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domingo, 18 de abril de 2010

Flauta doce
A flauta doce ou flauta de bisel é um instrumento musical, mais precisamente um aerofone de aresta.
A origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa hoje, como o Czakan na Hungria (6 furos) ou a flauta dupla da antiga Iugoslávia. Muitos destes instrumentos eram feitos de tubos de bambu ou cana naturais, enquanto a flauta doce era um instrumento torneado em madeira. Foi o instrumento musical mais popular na Idade Média. Ela produz um som melodioso. Como todo instrumento musical, para ser tocado é necessário estudos das técnicas. É o mais antigo dos instrumentos da família de tubo interno. Consiste em um tubo, com buracos para sete dedos e um buraco para o dedo polegar que serve como abertura de oitava. Talvez a ilustração mais antiga e incomparável seja a de uma flauta doce que está no “The Mocking of Jesus” (posterior a 1315), um afresco da Igreja de Staro Nagoricvino na Iugoslávia. Existem várias ilustrações de tubos parecidos que podem ou não serem flautas que antecedem este exemplar.
História
O instrumento mais antigo e completo sobrevivendo, é a chamada flauta doce de Dordrecht datada de meados do século XIII. Esta "flauta doce medieval" é caracterizada obviamente por seu corpo estreito e cilíndrico (o curso largo do tubo interno no meio do instrumento é responsável pela afinação e resposta sonora) A segunda flauta doce medieval mais ou menos completa e datando do século XIV foi reportado de Göttingen (norte da Alemanha) onde foi achada em uma latrina na Weender Straßer número 26 em 1987. A “flauta doce de Göttingen” faz parte da coleção do Stadtarchäologie Göttingen.
No século XV a flauta doce se desenvolveu e passou a ser chamada como a “flauta da renascença” que alcançou seu apogeu em meados do século XVI.
Durante o século XVII foi mais usada como instrumento solo. Antes era composta de uma ou duas partes, neste século ela já era formada por três partes. Sua feição permitia produzir som com mais intensidade e com mais possibilidade de expressão. Muitas dessas formas ainda existem nos dias de hoje em condições de uso. Assim a flauta foi sendo usada até se tornar um século XVIII profissionalmente, e como instrumento amador no século XIX, até que foi sendo quase que substituída pela flauta transversal.
A flauta doce alcançou seu espaço no Novo Mundo, a partir do momento em que os colonizadores perceberam que os índios utilizavam uma cana como instrumento que era assemelhada à flauta doce. A presença física de flautas doce na América do Norte foi documentada já em 1633 quando um inventário de uma plantação em New Hampshire listou 15 flautas doces, e um inventário semelhante feito em outra propriedade de New Hampshire informou a presença de 26 flautas doce (Música 1983; Pichierri 1960: 14).
Depois do surgimento da orquestra clássica, os compositores procuravam instrumentos com maiores recursos dinâmicos. Assim começa o declínio da flauta doce perante a flauta transversal, que já por volta de 1750 praticamente desaparecia do repertório de qualquer compositor. Assim a flauta doce ficou presente apenas na história dos instrumentos musicais. Somente no final do século XIX que alguns músicos começaram a ter contato com este instrumento novamente, através de pesquisa de músicas antigas e através de literaturas musicais existentes em museus. Entre os envolvidos no ressurgimento da flauta doce estão Cristopher Welch (1832-1915) e Canon Francis Galpin. Galpin, além de estudar este instrumento, ensinou sua família a tocá-lo. Mas foi o inglês Arnold Dolmetsch (1858-1940) que concluiu que a flauta doce só renasceria se sua reconstrução recebesse o mesmo tratamento dos demais instrumentos. O fruto de suas pesquisas lhe permitiu construir um quarteto de flautas e tocá-las com sua família em um concerto histórico no Festival Haslemere em 1926. Seu filho Carl se tornou um virtuoso no instrumento e elevou-o a um nível de alta interpretação. Esse conjunto de flautas feitos por Arnold Dolmetsch, foram copiadas e produzidas em série na Alemanha, onde se tornaram muito populares.
Tubos de bambu foram introduzidos em escolas dos E.U.A. nos anos 1920 e depois nas escolas da Grã-Bretanha, quando Hilda King, diretora de uma escola em Londres, começou a ensinar seus alunos em 1926. O “Grêmio de Flautistas de Bambu”, fundado por Margaret James em 1932, foi patrocinado por Louise Hanson-Dyer na França, onde ela pôde promover compositores como Auric, Ibert, Milhaud, Roussel, Poulenc, Arthur Benjamin da Austrália e Margaret Sutherland, para escrever para este meio.
Em 1935 Edgar Hunt introduzia o ensino de flauta doce nas escolas primárias inglesas, e em 1937 foi fundada a "Society of Recorder Player". Aos poucos a flauta doce ressurgia e os compositores começaram a escrever para o instrumento. Com o aumento do número de grandes intérpretes a flauta doce se tornou um instrumento de pesquisa e técnicas alternativas de execução.
Hoje em dia as flautas doces fabricadas possuem um som mais suave do que as flautas do século XVIII nas quais elas ao baseadas. No entanto, estas flautas doce neobarrocas permanecem como instrumentos para solo.
Temos também hoje, a produção em série de flautas de plástico a partir de cópias de originais como, por exemplo, as japonesas Yamaha, Aulus e Zen-on, além de uma série de edições modernas facsímiles e edições antigas e manunscritos editados na Europa
TEORIA MUSICAL

Os sons musicais básicos são sete, chamados de notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Uma seqüência de oito notas chama-se oitava. As notas são representadas sobre linhas paralelas e o conjunto das cinco linhas paralelas básicas chama-se pentagrama. À esquerda, no pentagrama, existe um símbolo chamado de Clave de Sol, que indica que a nota representada na segunda linha de baixo para cima é o sol. Podem ser colocadas linhas auxiliares, tanto na parte superior quanto na parte inferior. Veja que a oitava representada na figura abaixo começa justamente com o dó em uma linha auxiliar.
Os acidentes ou sinais de alteração são sinais que alteram a entonação de uma nota musical.
O sustenido (#) eleva a nota em meio tom.
O bemol (b) abaixa a nota em meio tom.
Existem outros sinais que não abordaremos aqui.


Compasso:
É cada uma das partes em que está dividido um trecho musical. Os tempos são as partes em que está dividido um compasso. Na figura acima, os números 4, um sobre o outro, representam um compasso de 4 tempos. As barras verticais (travessões) servem para dividir os compassos.

As figuras representativas das notas musicais podem ser:

notas pausas
semibreve
mínima
semínima
colcheia
semicolcheia
fusa
semifusa


E os seus valores são:
1 semibreve=2 mínimas=4 semínimas=8 colcheias=16 semicolcheias=32 fusas=64 semifusas
Um ponto depois de uma nota ou pausa aumenta metade de seu valor.


Muito bem! Você está no caminho certo. Depois de dominar razoavelmente os conceitos desta página, clique no botão "Técnicas Básicas" para continuar seu aprendizado.
TÉCNICAS BÁSICAS

Algumas recomendações básicas:
Só navegue nesta página se você já previamente estudou a página de Teoria Musical, assim você terá mais sucesso no aprendizado.
Posicione o mouse sobre a nota e de um clique para aprender como tocá-la na flauta. Se quiser ver o sustenido da nota, clique com o mouse apenas sobre o respectivo símbolo.
Treine repetidamente cada nota, até ganhar habilidade.
No esquema da flauta abaixo, observe que, quando aparecerem círculos pretos (círculos cheios), estes representarão furos da flauta tampados pelo dedo. Da mesma forma, círculos metade escuros e metade brancos irão representar furos da flauta tampados pela metade.
Para fazer o bemol de uma nota, basta ter em mente que ele é igual ao sustenido da anterior
Bom estudo!

Posição dos dedos para tocar a flauta:



Agora, aprenda como tocar as notas:
Parabéns! Agora você precisa ganhar confiança nos movimentos dos dedos para, então, clicar no botão "Praticando" e ensaiar sua primeira música.
PRATICANDO

• Agora que você já estudou a teoria musical e as técnicas básicas para tocar flauta, é hora de tocar música realmente. Temos certeza de que você está orgulhoso e ansioso por iniciar.

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