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segunda-feira, 19 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

recorders







Flauta doce
A flauta doce ou flauta de bisel é um instrumento musical, mais precisamente um aerofone de aresta.
A origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa hoje, como o Czakan na Hungria (6 furos) ou a flauta dupla da antiga Iugoslávia. Muitos destes instrumentos eram feitos de tubos de bambu ou cana naturais, enquanto a flauta doce era um instrumento torneado em madeira. Foi o instrumento musical mais popular na Idade Média. Ela produz um som melodioso. Como todo instrumento musical, para ser tocado é necessário estudos das técnicas. É o mais antigo dos instrumentos da família de tubo interno. Consiste em um tubo, com buracos para sete dedos e um buraco para o dedo polegar que serve como abertura de oitava. Talvez a ilustração mais antiga e incomparável seja a de uma flauta doce que está no “The Mocking of Jesus” (posterior a 1315), um afresco da Igreja de Staro Nagoricvino na Iugoslávia. Existem várias ilustrações de tubos parecidos que podem ou não serem flautas que antecedem este exemplar.
História
O instrumento mais antigo e completo sobrevivendo, é a chamada flauta doce de Dordrecht datada de meados do século XIII. Esta "flauta doce medieval" é caracterizada obviamente por seu corpo estreito e cilíndrico (o curso largo do tubo interno no meio do instrumento é responsável pela afinação e resposta sonora) A segunda flauta doce medieval mais ou menos completa e datando do século XIV foi reportado de Göttingen (norte da Alemanha) onde foi achada em uma latrina na Weender Straßer número 26 em 1987. A “flauta doce de Göttingen” faz parte da coleção do Stadtarchäologie Göttingen.
No século XV a flauta doce se desenvolveu e passou a ser chamada como a “flauta da renascença” que alcançou seu apogeu em meados do século XVI.
Durante o século XVII foi mais usada como instrumento solo. Antes era composta de uma ou duas partes, neste século ela já era formada por três partes. Sua feição permitia produzir som com mais intensidade e com mais possibilidade de expressão. Muitas dessas formas ainda existem nos dias de hoje em condições de uso. Assim a flauta foi sendo usada até se tornar um século XVIII profissionalmente, e como instrumento amador no século XIX, até que foi sendo quase que substituída pela flauta transversal.
A flauta doce alcançou seu espaço no Novo Mundo, a partir do momento em que os colonizadores perceberam que os índios utilizavam uma cana como instrumento que era assemelhada à flauta doce. A presença física de flautas doce na América do Norte foi documentada já em 1633 quando um inventário de uma plantação em New Hampshire listou 15 flautas doces, e um inventário semelhante feito em outra propriedade de New Hampshire informou a presença de 26 flautas doce (Música 1983; Pichierri 1960: 14).
Depois do surgimento da orquestra clássica, os compositores procuravam instrumentos com maiores recursos dinâmicos. Assim começa o declínio da flauta doce perante a flauta transversal, que já por volta de 1750 praticamente desaparecia do repertório de qualquer compositor. Assim a flauta doce ficou presente apenas na história dos instrumentos musicais. Somente no final do século XIX que alguns músicos começaram a ter contato com este instrumento novamente, através de pesquisa de músicas antigas e através de literaturas musicais existentes em museus. Entre os envolvidos no ressurgimento da flauta doce estão Cristopher Welch (1832-1915) e Canon Francis Galpin. Galpin, além de estudar este instrumento, ensinou sua família a tocá-lo. Mas foi o inglês Arnold Dolmetsch (1858-1940) que concluiu que a flauta doce só renasceria se sua reconstrução recebesse o mesmo tratamento dos demais instrumentos. O fruto de suas pesquisas lhe permitiu construir um quarteto de flautas e tocá-las com sua família em um concerto histórico no Festival Haslemere em 1926. Seu filho Carl se tornou um virtuoso no instrumento e elevou-o a um nível de alta interpretação. Esse conjunto de flautas feitos por Arnold Dolmetsch, foram copiadas e produzidas em série na Alemanha, onde se tornaram muito populares.
Tubos de bambu foram introduzidos em escolas dos E.U.A. nos anos 1920 e depois nas escolas da Grã-Bretanha, quando Hilda King, diretora de uma escola em Londres, começou a ensinar seus alunos em 1926. O “Grêmio de Flautistas de Bambu”, fundado por Margaret James em 1932, foi patrocinado por Louise Hanson-Dyer na França, onde ela pôde promover compositores como Auric, Ibert, Milhaud, Roussel, Poulenc, Arthur Benjamin da Austrália e Margaret Sutherland, para escrever para este meio.
Em 1935 Edgar Hunt introduzia o ensino de flauta doce nas escolas primárias inglesas, e em 1937 foi fundada a "Society of Recorder Player". Aos poucos a flauta doce ressurgia e os compositores começaram a escrever para o instrumento. Com o aumento do número de grandes intérpretes a flauta doce se tornou um instrumento de pesquisa e técnicas alternativas de execução.
Hoje em dia as flautas doces fabricadas possuem um som mais suave do que as flautas do século XVIII nas quais elas ao baseadas. No entanto, estas flautas doce neobarrocas permanecem como instrumentos para solo.
Temos também hoje, a produção em série de flautas de plástico a partir de cópias de originais como, por exemplo, as japonesas Yamaha, Aulus e Zen-on, além de uma série de edições modernas facsímiles e edições antigas e manunscritos editados na Europa
TEORIA MUSICAL

Os sons musicais básicos são sete, chamados de notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Uma seqüência de oito notas chama-se oitava. As notas são representadas sobre linhas paralelas e o conjunto das cinco linhas paralelas básicas chama-se pentagrama. À esquerda, no pentagrama, existe um símbolo chamado de Clave de Sol, que indica que a nota representada na segunda linha de baixo para cima é o sol. Podem ser colocadas linhas auxiliares, tanto na parte superior quanto na parte inferior. Veja que a oitava representada na figura abaixo começa justamente com o dó em uma linha auxiliar.
Os acidentes ou sinais de alteração são sinais que alteram a entonação de uma nota musical.
O sustenido (#) eleva a nota em meio tom.
O bemol (b) abaixa a nota em meio tom.
Existem outros sinais que não abordaremos aqui.


Compasso:
É cada uma das partes em que está dividido um trecho musical. Os tempos são as partes em que está dividido um compasso. Na figura acima, os números 4, um sobre o outro, representam um compasso de 4 tempos. As barras verticais (travessões) servem para dividir os compassos.

As figuras representativas das notas musicais podem ser:

notas pausas
semibreve
mínima
semínima
colcheia
semicolcheia
fusa
semifusa


E os seus valores são:
1 semibreve=2 mínimas=4 semínimas=8 colcheias=16 semicolcheias=32 fusas=64 semifusas
Um ponto depois de uma nota ou pausa aumenta metade de seu valor.


Muito bem! Você está no caminho certo. Depois de dominar razoavelmente os conceitos desta página, clique no botão "Técnicas Básicas" para continuar seu aprendizado.
TÉCNICAS BÁSICAS

Algumas recomendações básicas:
Só navegue nesta página se você já previamente estudou a página de Teoria Musical, assim você terá mais sucesso no aprendizado.
Posicione o mouse sobre a nota e de um clique para aprender como tocá-la na flauta. Se quiser ver o sustenido da nota, clique com o mouse apenas sobre o respectivo símbolo.
Treine repetidamente cada nota, até ganhar habilidade.
No esquema da flauta abaixo, observe que, quando aparecerem círculos pretos (círculos cheios), estes representarão furos da flauta tampados pelo dedo. Da mesma forma, círculos metade escuros e metade brancos irão representar furos da flauta tampados pela metade.
Para fazer o bemol de uma nota, basta ter em mente que ele é igual ao sustenido da anterior
Bom estudo!

Posição dos dedos para tocar a flauta:



Agora, aprenda como tocar as notas:
Parabéns! Agora você precisa ganhar confiança nos movimentos dos dedos para, então, clicar no botão "Praticando" e ensaiar sua primeira música.
PRATICANDO

• Agora que você já estudou a teoria musical e as técnicas básicas para tocar flauta, é hora de tocar música realmente. Temos certeza de que você está orgulhoso e ansioso por iniciar.
 
I'm play violin.
recorder and violin

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

IMSLP-Petrucci Music Library Free Public Domain Sheet Music

My friend play violin, he is very good

Teoria musical

Teoria Musical
(Uma abordagem pedagógica)
O som tem algumas propriedades importantes.

Duração: é o tempo de produção do som.
Altura: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo. O apito de um trem é grave. A sirene de uma ambulância é aguda.
Intensidade: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco.
Timbre: é a qualidade do som que permite uma pessoa reconhecer sua origem.

Na escrita musical, estas propriedades do som são representadas assim:
Duração: pela figura da nota e pelo andamento.
Intensidade: pelos sinais de dinâmica. Por exemplo: Forte, Piano, Mezopiano, Mesoforte...
Altura: pela posição da nota no pentagrama.
Timbre: pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música.
O som musical é representado no papel por um sinal chamado nota.
A figura da nota varia, de acordo com a duração do som.

As partes que compõem a nota são:

Pentagrama: é um conjunto de cinco linhas horizontais eqüidistantes e quatro espaços.

Clave: é um sinal que se escreve no pentagrama para dar nome às notas.

Existem três claves: de sol, de dó e de fá. São assim chamadas porque nas linhas onde são escritas, se encontram as notas: sol, dó, fá.

Os sons musicais de acordo com a sua altura, recebem os seguintes nomes: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Esses nomes se repetem de sete em sete do mais grave para o mais agudo.
Oitava: dá-se o nome de oitava ao conjunto de notas existentes entre uma nota qualquer e a sua primeira repetição no grave ou no agudo.

A figura da nota indica a duração do som.
As figuras atualmente usadas são as seguintes:

Começando da semibreve, que tem a maior duração, cada uma dessas notas vale duas da seguinte:
Semibreve
Mínima
Semínima
Colcheia
Semicolcheia
Fusa 2 mínimas
2 semínimas
2 colcheias
2 semicolcheias
2 fusas
2 fusas


Pausa é um silêncio na música e tem duração variável. É representada assim:
As figuras:

Suas pausas:

As pausas obedecem a mesma proporção das figuras, isto é, cada qual vale duas da seguinte.

Ponto de aumento: é um ponto que se escreve à direita da nota para aumentar metade do seu valor. O ponto de aumento também é usado nas pausas com o mesmo resultado. A nota ou pausa com ponto de aumento se chama “nota pontuada”, ou “pausa pontuada”.

A repetição de compassos pode ser abreviada por sinais. Quando muitos compassos se repetem usamos a barra dupla com dois pontos chamados de ritornello para voltarmos ao começo da música. Ao encontrarmos o terceiro ritornello, voltamos para o segundo conforme o exemplo.

Quando o trecho deve ser repetido do início, usamos a expressão “Da capo” ou abreviamos com D.C.


Compasso: é a divisão da música em pequenas partes de duração igual ou variável.
Barra de compasso: é uma linha vertical que separa os compassos.
Usa-se a barra dupla para separar seções da música, ou para concluí-la que neste caso é mais grossa.

Tempo: é uma parte do compasso. Os compassos podem ter tempos diferentes:
Compasso binário: tem 2 tempos
Compasso ternário: tem 3 tempos
Compasso quaternário: tem 4 tempos
Unidade de tempo: é a nota que representa um tempo do compasso. As mais usadas são a mínima, a semínima e a colcheia.
Exemplos:
Unidade de tempo de mínima:

Unidade de tempo de semínima:

Unidade de tempo de colcheia:

Compasso simples: é aquele em que a unidade de tempo tem um valor simples.
Exemplo:

Compasso composto: é aquele em que a unidade de tempo tem um valor composto.
Exemplo:

Fórmula do compasso: são dois números que indicam a unidade de tempo e o número de tempos do compasso. É escrita no início da música, logo após a clave.

Fala-se: “dois por quatro”, “seis por oito”.
O número inferior da fórmula, tanto nos compassos simples como nos compostos, representa as seguintes notas:

No compasso simples o número inferior indica a unidade de tempo e o superior o número de tempos.

No compasso composto, o número inferior indica as notas em que se subdivide a unidade de tempo e o superior, o total dessas notas num compasso.


Agora vamos começar a nossa aula utilizando uma flauta doce soprano.

O Pé O Bocal
O corpo

Para a realização dos exercícios nesta fase inicial do aprendizado, segure a flauta fechando a mão direta entorno do pé. Só a mão direta segura a flauta.
Para obter o som, pouse suavemente o bocal da flauta sobre o lábio inferior e cubra-o levemente com o lábio superior. O sopro deve ser firme como o apagar da chama de uma vela. Emita este sopro como um ataque, pronunciando um tut. Se você assim o fizer estará emitindo um lindo som com a sua flauta.



Lição 1
Notas na flauta.


O ponto preto deslocado é do dedo polegar, e os outros são o indicador, o médio e o anular da mão esquerda, tapando os buracos da flauta do bocal para o pé.
Assim fazendo o aluno estará digitando as notas Sol, Lá e Si.

Com a digitação de cada uma das notas, realize agora um sopro suave como se soprasse uma vela pronunciando um tut. Treine para que você consiga um som doce, cheio, vibrante. A intensidade do sopro vai até onde o som produzido na flauta não esguichar. Treine este limite.(Continue pegando a flauta pelo pé).

Notas no Pentagrama


Exercícios
Notas de Quatro Tempos

Os exercícios estão escritos em compassos quaternários. O aluno deve contar mentalmente 1, 2, 3, 4, enquanto toca na flauta cada uma das notas musicais escritas no pentagrama. Outra forma seria bater com o pé ou balançar o corpo para frente e para trás, enquanto conta os tempos. Faça inicialmente a leitura das notas, pronunciando seus nomes. Se você conseguir lê-las no tempo, com certeza irá tocá-las corretamente.

Cada nota deve ser iniciada com um novo sopro. Passe para o exercício seguinte somente quando estiver tocando fluentemente este exercício.(Continue pegando a flauta pelo pé).



Notas De Dois Tempos

O mesmo se aplica com as notas de dois tempos. Cuidado com a nota final (quatro tempos).

Notas De Um Tempo

Sempre um novo sopro para cada nota. O ataque da nota é muito importante para o aluno emitir o som limpo e suave da flauta doce. Sopre como se apagasse uma vela, pronuncie um tut.

Dicas Da Primeira Lição
Faça este treinamento durante uma semana, todos os dias, três vezes ao dia em intervalos pequenos de meia hora, só então passe para a lição 2. Lembre-se de que um erro repetido torna-se um aprendizado difícil de ser corrigido. Portanto estude corretamente com dedicação e disciplina. É muito importante esta fase do seu aprendizado, ele ficará registrado para sempre na sua memória musical. Corrija seu sopro (tut). Marque os tempos (1, 2...). Cada nota um novo sopro e respire à vontade sempre que tiver necessidade.(Continue pegando a flauta pelo pé).


Lição 2
Notas na flauta

A novidade nesta lição é o Si2. Soando igual ao Si1 ele tem uma importância enorme como uma técnica para o flautista executar melhor suas músicas. Portanto estude com dedicação para nesta fase dominar o Si2 e registrar na sua memória musical uma técnica primorosa.
Notas no Pentagrama


Exercícios

Nota de Quatro Tempos


Notas de Dois Tempos


Notas de Um Tempo

Na escala ascendente use o Si1. Na escala descendente use o Si2.

Notas de Meio Tempo

Como executar as notas de meio tempo? Lembra-se daquela dica de bater o pé? Imagine o movimento do pé, para baixo e para cima. As notas de meio tempo serão executadas uma quando o pé baixar e a próxima quando o pé levantar. Assim o movimento do pé executando as notas de um tempo agora subdivide-se em duas secções para formar dois meios tempos. No exercício acima o aluno toca o sol quando baixar o pé e toca o si quando levantar. No momento seguinte toca o lá quando baixar o pé e toca o dó quando levantar. O movimento pode ser batendo o pé ou balançando o corpo para frente e para trás.

Sonata

Sonata
Na origem do termo, sonata, de sonare (latim) era uma música para "soar": não tinha forma definida e no Barroco foram escritas principalmente para solistas de instrumentos de sopro ou cordas acompanhados do baixo contínuo, que era o cravo com a mão esquerda (o baixo) reforçada por uma viola da gamba ou fagote. As sonatas de Domenico Scarlatti foram feitas para cravo solo e compostas no esquema A-B.Com o passar do tempo, sonata passou a designar a forma musical definida já por Karl P. Emanuel Bach (filho de Bach) e que se tornou o modelo de música no classicismo. Na sonata clássica (Haydn, Mozart, Beethoven e muitos outros) o primeiro movimento é desenvolvido dentro da forma sonata, que é muito rígida, definindo assim a obra musical que em geral era composta em 3 movimentos: depois desse que tem a forma predefinida vem o movimento livre, em andamento lento (Andante, Adagio, Largo, etc) e a peça termina com um Allegro (ou Scherzzo, como em Beethoven) com forma: as do Rondo ou Minueto, eram as mais usadas. A sonata no Classicismo às vezes tinha um quarto movimento:
1. primeiro movimento rápido, cuja forma se baseava na forma-sonata.
2. movimento lento, geralmente em forma de variações;
3. movimento dançante (minueto, por exemplo, remanescente da suíte);
4. movimento final, de caráter enérgico e conclusivo (scherzzo, por exemplo.

5. A forma-sonata (do primeiro movimento) é a seguinte:
6. TemaI TemaII :|| Desenvolvimento TemaI TemaII Coda||
7. Obviamente essa estrutura era modificada de acordo com o compositor. Todavia, permaneceu como principal meio de composição até meados do século XX.

Sonata Clássica
É uma composição para instrumentos solistas, geralmente piano, em três movimentos (normalmente dois rápidos e um lento), sendo um deles escrito na forma tradicional (exposição, desenvolvimento, reexposição). Os compositores que mais escreveram sonatas clássicas foram Mozart, Haydn e Beethoven.










Forma-sonata
A Forma-sonata, ou forma sonata allegro, normalmente referenciada desta forma para diferenciá-la do gênero musical chamado simplesmente "sonata", é uma forma musical típica do Classicismo. Consiste em três partes, a saber:
• Exposição: nesta parte, são expostos os temas principais da peça, geralmente dois ou três.
• Desenvolvimento: os temas principais sofrem diversas variações e modificações, em vários tons distintos.
• Recapitulação: os temas principais são reapresentados, mas em tonalidades diferentes da exposição - geralmente na dominante. É comum que haja também mudanças na forma de execução, como a mudança de intensidade ou velocidade.
É comum existir uma introdução antes da exposição, e uma coda depois da recapitulação.
Esta forma de composição constitui o núcleo da música do período Clássico e teve também grande significado no período Romântico. A maioria dos gêneros desse período, como a sonata propriamente dita, o concerto, a sinfonia, o quarteto de cordas e o divertimento têm pelo menos algum movimento em forma-sonata. Esta forma também é comum nas aberturas de ópera desse período.


























Suíte
Suíte é como se chama o conjunto de movimentos instrumentais dispostos com algum elemento de unidade para serem tocados sem interrupções.
História
Os compositores renascentistas (século XIV) usavam o estilo de emparelhar danças, tais como a pavana e a galharda, que foi ampliado pela inclusão de novas peças no período barroco (século XVI). Assim, a suíte assume um caráter "molde", constituído por: uma allemande, uma courante francesa (ou corrente italiana), uma sarabanda e uma giga.
Na França, a suíte aparece com uma abertura e na Alemanha é introduzida uma nova dança entre a sarabanda e a giga, podendo ser também um par de danças, dentre elas, o minueto, a bourrée, a gavota ou o passe-pied.
Com o passar dos séculos, a suíte passou a significar uma seleção orquestral de uma obra maior. Além disso, vários compositores utilizam o nome pra designar apenas uma coleção de peças do mesmo estilo tematicamente, às vezes usadas como música incidental, como é o caso da suíte Peer Gynt, de Edvard Grieg.
Suíte barroca
As peças pertencentes à suíte "barroca" eram sempre da mesma tonalidade e todas em forma binária, isto é, têm uma seção A, que termina com uma cadência imperfeita, e uma seção B, que resolve a seção A numa cadência perfeita. As principais danças eram:

o Allemande: originalmente uma dança alemã em compasso binário moderado, passa por modificações pelos autores franceses e se transforma numa dança em quaternário com o primeiro tempo curto e fraco.
o Courante: a italiana era em 3/4 ou 3/8 rápido, enquanto a francesa era em 3/2 moderado.
o Sarabanda: dança latino-americana e espanhola, adotada na Itália e modificada na França, com andamento mais lento e em 3/2.
o Giga: dança inglesa, com duas variantes, a francesa e a italiana. Tem um andamento de moderado a rápido e é em binário composto (6/8, 6/4), ou ainda ternário (3/4) ou quaternário composto (12/8), como é o caso da vertente italiana.
Principais Compositores
A suíte tem sua forma estabelecida através de compositores como Buxtehude, Böhm e Kuhnau, na Alemanha, Couperin na França, dando-lhe o nome de ordem, e Purcell, que chamava de lições suas suítes, na Inglaterra. Lully utilizava a suíte significando arranjos orquestrais de outras obras suas, unidos e acrescentada uma abertura.
Os dois principais compositores da suíte "barroca" foram Bach e Johann Kuhnau. Bach denomina as suas suítes de Inglesas, Francesas e as Partitas.
Para as suítes temáticas, vale a pena ressaltar autores como Sibelius, Grieg, Rimsky-Korsakoff, dentre outros.